segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dinâmica de contraste


Contraste de tom - é com o tom, que a claridade ou a obscuridade relativas de um campo estabelecem a intensidade do contraste. Entre os tons pode existir contraste. Não é só o tamanho ou a proporção que são a única coisa a ser levada em conta. Com a divisão de um campo em partes totalmente iguais, pode-se demonstrar um contraste tonal, uma vez que este campo é dominado pelo peso maior.
Como por exemplo: Quando temos o caso do preto e do branco, a sensação é de que o preto é quem domina a parte maior.


Contraste de cor - A cor , pode-se dizer que é a parte mais emotiva do processo visual. Pode ser utilizada para expressar assim como para reforçar a informação visual. Tanto o pé, como volume podem ser alterados de acordo com o uso da cor, influindo assim no equilíbrio da composição.
O contraste pode intensificar as diferenças entre duas cores, se ambas entrarem em contraste directo. Quanto maior for o grau de diferença e o grau em contacto, o contraste aumentará, assim chegará ao seu máximo contraste quando duas cores estiverem rodeadas por outra.
O tom supera a cor em nossa relação com o meio ambiente, sendo, portanto, muito mais importante que a cor na criação do contraste.
Contraste de forma- A necessidade que todo o sistema perceptivo do ser humano tem de nivelar, de atingir um equilíbrio absoluto e o fechamento visual é a tendência contra a qual o contraste desencadeia uma ação neutralizante. Através da criação de uma força compositiva antagônica, a dinâmica do contraste poderá ser prontamente demonstrada em cada exemplo de elemento visual básico que dermos.   
Se o objectivo for atrair a atenção do observador, a forma regular, simples e resolvida, é dominada pela forma irregular, imprevisível. Ao serem justapostas, as texturas desiguais intensificam o carácter único de cada uma.  


Contraste de escala: A distorção da escala, pode chocar o olho ao manipular à força a proporção dos objectos e contradizer tudo aquilo que, em função de nossa experiência, esperamos ver. A ideia ou mensagem, deve ser lógica ao usar esta técnica. Tem de haver um motivo racional e específico para a manipulação de objectos. O contraste, como técnica visual, pode ser muito mais intensificado, atreves da justaposição de meios diferentes. Por exemplo se uma bolota for representada em tons, e a arvore por meio de linhas, o contraste será intensificado, através de pistas visuais, elementares a partir das quais percebemos o significado.


Contraste Amor/ódio





 

Contraste Paz/Guerra





Contraste Cidade/Campo







Contraste organização/Confusão



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Anatomia da mensagem visual

Os níveis de representação da mensagem visual são:
-Representacional;
-Abstracto;
-Simbólico.
 Relativamente ao representacional pode-se dizer que é aquilo que vemos, mas também aquilo que identificamos através do ambiente e da experiência real. É também o mais eficaz na transmissão das mensagens visuais. Exemplos:

Forma de representação real, através de uma fotografia.







Passando agora ao segundo nível, o abstracto, pode-se dizer que é uma imagem reduzida a seus com.ponentes básicos mas também elementares, emocionais assim como directos, este nível é assim por dizer o mais livre e exploratório. O abstracto, em termos visuais, é uma simplificação, que procura um significado muito mais intenso e condenado.

Em questões visuais, a abstracção não aparece somente na pureza de uma manifestação visual reduzida à mínima informação representacional, mas aparece também como uma abstracção pura e desvinculada de qualquer relação com dados visuais.











Por último temos o simbólico, neste último nível, o homem cria símbolos, ao qual atribui vários significados, assim como abstracções irredutíveis. É a redução do detalhe visual a seu mínimo irredutível. O simbolismo não pode conter uma grande quantidade de formação pormenorizada. 
Exemplo:








Gesto simbólico da segunda guerra mundial, mostra o signo da vitória, o quanto era desejada pelos alemães.
















Estes diferentes tipos de níveis permitem criar vários estilos assim como também diferentes soluções de representação visual. Exemplo:










Aplicações:
O representacional pode ser chamado como primeiro nível, é o mais eficaz de todos os níveis, isto porque e aquele que tem uma transmissão bastante forte mas também pode transmitir de uma forma directa as mensagens visuais.

O abstracto, ou segundo nível, pode-se dizer que é o mais livre, mas também o mais exploratório.






Por último, o simbólico ou terceiro nível, é aquele que está mais comprometido com a mensagem, ou seja a significação.





Elementos básicos de comunicação visual:

Equilíbrio – O equilíbrio é a referência visual mais forte e firme que o homem pode ter, a sua base consciente e inconsciente para fazer avaliações visuais. Qualquer padrão visual tem um centro de gravidade que pode ser tecnicamente calculável, nenhum outro método e tão rápido de calcular, exacto, e automático quanto o senso intuitivo de equilíbrio inerente às percepções do homem. Assim o constructo horizontal-vertical constitui a relação básica do homem com o seu meio ambiente.
Dá para ver quando uma pessoa não tem equilíbrio. Por exemplo quando uma pessoa está com aspecto de alarme estampado no seu rosto, subitamente e sem qualquer tipo de aviso, leva um empurrão, ela desequilibra-se ou seja deixa de ter equilíbrio.


Movimento -o elemento visual do movimento encontra-se frequentemente implícito do que explicito no modo visual. O movimento é a força visual mais dominantes da experiencia humana. Na verdade O Movimento existe no cinema, na televisão, nos encantadores móbiles de alexander calder  e onde quer que alguma coisa visualizada e criada tenha um componente   de movimento, como no caso da maquinaria ou das vitrinas.Um exemplo de movimento é o olho.

Positivo/negativo Temos o exemplo de um quadrado. Tanto o positivo como o negativo não se refrem somente Á obscuridade, luminosidade ou imagem especular.Quer se trate de um ponto escuro num campo luminoso ou entao um ponto branco num fundo escuro, o ponto é e sera sempre positivo,  e o quadrado será o ponto negativo, ou seja o que domina o olho na experiência visual  seria visto como elemento positivo, como elemento negativo é considerado tudo o que se apresenta de uma maneira mais passiva.

Proporção - Relativamente a proprção pode-se dizer que e composta por linhas compositivas primarias, o qual podem ser diagonais, mas também perpendiculares. As perpendiculares são baixadas dos vertices e implantam a proporção, depois passamos a ter as secundarias, as paralelas.

Contraste – Relativamente ao contraste diz-se que é expresso através da sua forma de expressão, pelo meio que tem de reforçar o significado. Os seus objectivos são:
-interesse sobre uma página;
-auxiliação numa organização de informações.


Unidade - O todo é maior que a soma de suas partes”. Em uma composição é possível se usar cada elemento - linha, letras, forma e textura... - de forma independente, mas existe uma força maior quando se coordena de maneira inteligente estes elementos. Outras vezes, mesmo sendo os elementos independentemente adequados, não o são quando juntos.
Existem vários aspectos da composição que podem ser trabalhados para se alcançar a unidade entre eles: a modulação do espaço, a proximidade, o alinhamento e a repetição.







Elementos da Linguagem Visual

Ponto

O Ponto é elemento mais simples da linguagem visual. O Ponto tem um  enorme poder de atracção visual, quanto mais próximos estiverem, maior será o efeito de fusão visual entre cada um dos pontos.  Temos como por exemplo:
-Quando um ponto é feito em carvão, é mais seco, e deixa assim registado o gesto de artista, a intensidade da força de sua mão ao desenhar.


Linha


A linha é formada a  partir de um conjunto de pontos.
E com a linha que se formam as formas, mas é também a partir da linha que podemos expressar toda a nossa imaginação, a  nossa criatividade.
A linha pode adicionar personalidade à composição.



Textura

A superfície  de uma forma é caracterizada pela textura.
Há dois tipos de texturas, a textura criada pelo homem  e a textura natural. É através da visão e do tacto que percebemos se a superfície e quente ou fria, áspera ou  macia.






Cor


A Cor é uma experiência visual complexa emocional e significativa, normalmente é entendida em termos de matriz, saturação e brilho relativo. Há as cores frias e as cores quentes. Por exemplo o vermelho e o laranja são quentes enquanto que o verde e o azul são cores frias. Estas cores frias transmitem sensação de repouso e tranquilidade.







Plano

 
O plano e caracterizado por duas dimensões, a largura e o comprimento. Tem uma área mas os seus limites não estão definidos.
Por exemplo quando fazemos uma planificação desenhamos no plano o projecto. É chamado bidimensional, isto porque tem só duas medidas, a largura e o comprimento. As  formas bidimensionais podem ser como por exemplo um desenho, o esboço, fotografia etc..


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Módulo 2- Tema 1-Alfabeto e percepção Visual

 Alfabeto visual pode se dizer que é a  sensibilidade da forma como as imagens são utilizadas, mas também manipuladas para conter mensagens precisas assim como para reunir informação. Pode se também dizer que é a capacidade de entender aquilo que está visto numa imagem incluindo algumas convenções (perspectiva e profundidade).